quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Estação 44 - O Refúgio dos Exterminadores

Estação 44 – O Refúgio dos Exterminadores (Moon 44, Alemanha Ocidental, 1990) – Nota 6
Direção – Roland Emmerich
Elenco – Michael Paré, Lisa Eicchorn, Dean Devlin, Malcolm McDowell, Brian Thompson, Stephen Geoffreys, Leon Rippy.

No futuro, quando os recursos naturais se esgotaram, as grandes corporações passaram a explorar o espaço para conseguir combustível. Um dos locais escolhidos para a mineração espacial é a Estação 44, onde muitos dos empregados são condenados que cumprem suas penas trabalhando. 

Quando problemas começam a ocorrer na estação e a empresa acredita que seja por culpa de sabotagem, ela envia o agente Stone (Michael Paré) disfarçado como empregado para investigar o caso. A dificuldade está em lidar com o grupo de condenados composto por sujeitos violentos e corruptos, onde qualquer um pode ser o sabotador. 

Esta ficção B produzida na antiga Alemanha Ocidental, foi o primeiro trabalho de Roland Emmerich que chamou a atenção do público quando foi lançado direto em VHS. Emmerich que estava acostumado a fazer filmes de baixo orçamento que copiavam o estilo americano como “Joey Fazendo Contato” e “Hollywood Monster”, aqui acertou ao filmar um roteiro que buscava inspiração em clássicos como “Blade Runner” e “Alien – O Oitavo Passageiro”. 

A comparação na qualidade passa longe, mas mesmo assim o longa tem um interessante clima de suspense e claustrofobia dentro da estação espacial, uma história simples que prende a atenção e boas cenas de ação, sem contar o elenco recheado de atores americanos de filmes B. 

O herói é o canastrão Michael Paré, aqui longe dos dias de sucesso de “Eddie – O Ídolo Pop” e “Ruas de Fogo”, auxiliado por rostos conhecidos como Malcolm McDowell, o estranho e eterno vilão Brian Thompson, o garoto Stephen Geoffreys que era conhecido pelo trabalho em “A Hora do Espanto” e que de forma inusitada seguiu carreira como ator pornô gay e até Dean Devlin, o produtor parceiro de Emmerich, que ainda tentava a carreira de ator. 

Mesmo com pontos negativos como o ritmo irregular e algumas cenas muito escuras, o longa é um curioso filme B que mostra Roland Emmerich tentando usar a criatividade com pouco dinheiro. 

Finalizando, o subtítulo nacional é um absurdo que tenta ligar o filme ao clássico “O Exterminador do Futuro”. 

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