terça-feira, 3 de junho de 2014

O Mordomo da Casa Branca

O Mordomo da Casa Branca (The Butler, EUA, 2013) – Nota 7
Direção – Lee Daniels
Elenco – Forest Whitaker, Oprah Winfrey, Cuba Gooding Jr, Lenny Kravitz, Terrence Howard, David Oyelowo, Robin Williams, John Cusack, James Marsden, Liev Schreiber, Alan Rickman, Jane Fonda, Clarence Williams III, Vanessa Redgrave, Alex Pettyfer, Mariah Carey, Yaya DaCosta, Minka Kelly, Olivia Washington, Jim Gleason.

Por trinta anos, Cecil Gaines (Forest Whitaker) trabalhou como mordomo na Casa Branca, vendo de perto os problemas enfrentados por sete presidentes diferentes. 

O longa começa no final dos anos vinte, quando Cecil ainda criança vê a mãe (Mariah Carey) ser estuprada e o pai assassinado por um jovem fazendeiro (Alex Pettyfer). Levado para dentro da casa da família do rapaz que matou seu pai, Cecil se transforma em mordomo mirim de uma velha senhora (Vanessa Redgrave), até que decide seguir sua vida.

Alguns anos mais tarde, trabalhando como mordomo em um grande hotel, Cecil chama a atenção de um sujeito que o indica para trabalhar na Casa Branca. O roteiro mostra ainda a vida familiar de Cecil, seu casamento com Gloria (a apresentadora Oprah Winfrey) e a dificuldade de relacionamento com os filhos, principalmente o mais velho (David Oyelowo). 

O longa é baseado em um artigo escrito em 2008 sobre Eugene Allen, um mordomo negro que trabalhou por décadas na Casa Branca, porém o roteiro é uma ficção que modificou toda a história de vida de sujeito, provavelmente para encaixar fatos reais importantes na trama, colocando o protagonista como uma espécie de testemunha silenciosa da história. 

Além da boa atuação de Forest Whitaker, vale a destacar a participação de astros interpretando presidentes. Robin Williams é Eisenhower, John Cusack é Nixon, James Marden é Kennedy, Liev Schreiber é Lyndon Johnson e Alan Rickman se transforma em Reagan. 

A narrativa é correta até demais e a trama totalmente sem surpresas, resultando num típico produto hollywoodiano que prende a atenção, mas que se esquece facilmente após a sessão.

2 comentários:

Gustavo disse...

Seu último parágrafo coincide plenamente com minha opinião. Apesar de o filme ter algumas cenas poderosas (como a da resistência dos negros na lanchonete), no todo me parece que Daniels poderia ter sido ainda mais incisivo, menos lamecha.

Hugo disse...

Gustavo - Faltou arriscar um pouco mais.

Abraço