quinta-feira, 20 de agosto de 2015

O Ano Mais Violento

O Ano Mais Violento (A Most Violent Year, EUA / Emirados Árabes Unidos, 2014) – Nota 7
Direção – J. C. Chandor
Elenco – Oscar Isaac, Jessica Chastain, David Oyelowo, Albert Brooks, Alessandro Nivola, Peter Gerety, Glenn Fleshler, Jerry Adler, Elyes Gabel, Catalina Sandino Moreno, Elizabeth Marvel, Robert Clohessy.

Nova York, 1981. Abel Morales (Oscar Isaac) é um imigrante que enriqueceu após se casar com Ana (Jessica Chastain) e comprar a empresa distribuidora de combustível do pai da noiva, que hoje está preso. 

Tentando expandir sua empresa de uma forma honesta, Abel negocia com um judeu ortodoxo (Jerry Adler) a compra de um enorme terreno repleto de tanques de combustível, porém, ao mesmo tempo, precisa lidar com um promotor ambicioso (David Oyelowo), que investiga sua empresa e com os sucessivos roubos de seus caminhões carregados de combustível. 

Em seu terceiro trabalho, o diretor e roteirista J. C. Chandor entrega um filme melhor que o irritante “Até o Fim” e inferior ao marcante “Margin Call”. A premissa do roteiro de Chandor faz um paralelo entre a Nova York do início do anos oitenta, que sofria com altos índices de criminalidade, com os problemas enfrentados pelo empresário vivido por Oscar Isaac, que precisa lutar contra os assaltantes que visam sua empresa, a pressão das autoridades e a “violência psicológica” do mundo dos grandes negócios. Por mais que o personagem principal tente demonstrar integridade, fica quase impossível mantê-la em uma situação tão complicada, principalmente com ele sendo uma pessoa ambiciosa. 

O longa tem um ritmo pausado, característica dos trabalhos de Chandor e boas interpretações do casal principal, mas fica aquém do potencial da premissa. 

No final, a impressão é de que a história rodou, rodou e voltou ao mesmo lugar do início. 

2 comentários:

Gustavo H.R. disse...

Sim, tedioso e pra lá de pretensioso - termo que geralmente não uso com pejoração negativa.

Cumps.

Hugo disse...

Gustavo - O estilo de J. C. Chandor é lento e pretensioso, por isso este filme ficou aquém do potencial.

Abraço