segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Empire State

Empire State (Empire State, EUA, 2013) – Nota 6
Direção – Dito Montiel
Elenco – Liam Hemsworth. Dwayne Johnson, Michael Angarano, Paul Ben Victor, Jerry Ferrara, Emma Roberts, Greg Vrotsos, Michael Rispoli, Nikki Reed, Chris Diamantopoulos, James Ranson, Roger Guenveur Smith.

Brooklyn, 1982. Chris Potamitis (Liam Hemsworth) é um jovem que deseja entrar para polícia, mas tem seu sonho desfeito por ter sido preso uma vez junto com o amigo Eddie (Michael Angarano) que estava drogado.

Precisando de dinheiro, pois seu pai (Paul Ben Victor) foi demitido de um clube obra trabalhava para mafiosos gregos, Chris consegue um emprego em uma empresa de segurança. 

Pouco tempo depois, ele percebe que a segurança da sede da empresa é falha, local onde estão guardados milhões de dólares. Atraído pela aparente facilidade e pressionado por Eddie, Chris decide roubar a empresa. 

Baseado numa maluca e ao mesmo tempo interessante história real, este longa é mais uma bola fora na carreira do diretor Dito Montiel. Em 2006, sem ter experiência alguma com cinema, Montiel conseguiu levar às telas a adaptação de seu livro autobiográfico chamado “Santos e Demônios”, resultando num bom filme, muito pelo talento de Robert Downey Jr que interpretava o próprio Montiel. 

Infelizmente, seus trabalhos posteriores (“Anti-Heróis” e “Veia de Lutador”) fracassaram, assim como este Empire State. Fica claro o carinho de Montiel por Nova York, principalmente a cidade nos anos oitenta e a vida dos imigrantes e seus filhos em meio a bandidos e policiais, porém aparentemente falta talento para uma melhor narrativa, roteiro e também na direção de atores. 

O roteiro aqui é confuso, a personagem de Emma Roberts, que surge como segundo nome nos créditos iniciais, está totalmente perdida na trama, a interpretação de Liam Hemsworth é inexpressiva e a de Michael Angarano exagerada. 

Como ponto positivo, temos a reconstituição dos anos oitenta e o carisma de Dwayne Johnson. 

É mais um filme em que uma boa premissa é desperdiçada.

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